sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

O explorador e o coelho dos três desejos

Era uma vez um pequeno explorador que gostava muito de viajar por novas terras para as explorar.
Certo dia, quando estava a explorar uma floresta, encontrou um coelhinho preso a umas raízes de árvore que estavam saídas da terra. O pequeno explorador teve pena e resolveu ajudá-lo. Quando ele conseguiu tirar o pobre do animal das raízes, o coelho disse:
- Obrigado por me teres ajudado!! Como recompensa dou-te três desejos! O pequeno explorador começou a pensar, e escolheu ser o guarda-redes da melhor equipa de futebol que existia. E o coelho disse:
- Se é isso que tu queres, assim o terás!
Quando ele deu por si, estava à frente de uma baliza; mas, como os jogadores chutavam com muita força, ele não conseguia defender nenhum remate. Por isso logo na primeira parte sofreu trinta golos. Os colegas e os adeptos ficaram tão raivosos que só lhes apetecia bater-lhe. No entanto, quando todos se aproximaram para lhe baterem ele disse:
- Quem me dera ser um rei!!
Quando deu por si estava sentado numa grande poltrona cheia de jóias e requinte.
Na hora do lanche, estava muito bem a comer no seu banquete quando o conselheiro deu o alerta, pois estavam a ser atacados por inimigos. O explorador, que era agora rei, estava desarmado. Por isso teve de fugir e, quando chegou ao topo da sua torre, ficou cercado. Não tinha saída. Resolveu então atirar-se da torre enquanto dizia:
- Quem me dera ser um explorador como era dantes!!
Quando deu por si, estava na floresta em frente ao seu amigo coelhinho, e com um sorriso disse:
- Estas experiências que já tive mostraram-me que o que eu queria ser era o que sou, um explorador.
O coelho sorriu e foi-se embora.

Edgar Varela nº 4

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Lengalenga de cores

Olha vem aí o amarelo!
Não digas nada,
Que levas com o chinelo.
E agora o violeta!
Não digas nada,
Que é conversa da treta.
A seguir vem o azul!
Não digas nada,
Que o teu vestido é de tule.
Depois vem o rosa!
Não digas nada,
Vai falar com a Generosa.
Por fim vem o vermelho!
Não digas nada,
Que és um fedelho!

Inês Lourenço nº 8

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

A girafa e a galinha

Era uma vez uma girafa que se chamava Mariana.
Aos cinco anos, era a girafa mais alta da savana, tão alta que a cabeça chegava às nuvens.
Um dia a girafa andava com a cabeça nas nuvens e encontrou uma galinha.
Logo lhe perguntou :
- Desculpe, como é que a senhora tem aqui o seu ninho ?
- Vim a voar. - respondeu a galinha.
Confusa disse a girafa :
- Mas as galinhas não voam.
- Eu sei. Mas eu já morri e sabes o que é que acontece quando as pessoas morrem.
- Sei. Mas não vejo as tuas asas de anjo.
- Claro que não vês. Eu tenho as minhas de galinha.
- Então, como te chamas ?
- Chamo-me Margarida.
- Olá! Eu sou a Mariana. Prazer em conhecer-te.
A partir desse dia a girafa e a galinha ficaram amigas para sempre.
Paulo Martins nº 14

No Natal

No Natal tudo anda maluco à procura dos presentes para o dia 25 de Dezembro.

As lojas enchem-se. Parece que há uma revolução no mundo, tudo fica de pernas para o ar. Mas na noite de Natal, todos ficam felizes por verem os outros felizes com os presentinhos acabados de chegar.

Desejo-vos um Natal muito feliz, com muitos presentes. Lembrem-se que nem toda a gente tem a vossa sorte. Sejam amigos para os mais necessitados e contribuam para um planeta mais contente.

Sara Filipa nº18

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Corridinho

Sei dançar o corridinho!

Corre corre rapidinho

Rapidinho rapidinho

Corre corre o corridinho.


Inês Trabucho, nº 7